Finalmente a Mattel abriu os olhos e decidiu adaptar a boneca-tão-perfeita-que-não-se-adequava-à-realidade-das-raparigas, denominada de Barbie.
Lembra-se da musica "Barbie tu és única!"? Pois, o raio da boneca era tão única que não existe ninguém no mundo como ela.
Ninguém é como a Barbie! Esta boneca representou durante anos e anos (mais de 50!) o ideal de beleza das crianças que com ela brincavam. O tamanho da cintura era demasiado justo, magro, não era real. O tamanho dos seios, era o "perfeito", o das ancas também. Etc. As proporções da boneca era supostamente perfeitas. E, quando crescíamos, já com esta imagem de perfeição interiorizada e enraizada nas nossas cabeças, o caminho para a depressão e baixa (ou nula) auto-estima estava a ser percorrido em modo sprint.
Bom, a Barbie agora é a representação da rapariga / mulher normal: existem modelos mais baixas, com mais formas, mais magras, enfim. Existe a imagem da nossa mãe em Barbie, e a da nossa melhor amiga também. E a nossa própria imagem! Aleluia!
Acho que foi uma estratégia brilhante, não só para aumentar as vendas, e dinamizar a marca, mas também para educar as mentes das miúdas, de forma a que se aceitem de maneira positiva na sua vida futura.
Aleluia estamos a evoluir!
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